terça-feira, 18 de março de 2014

E viveram felizes para sempre

Nunca fui de acreditar em metade de fruta, tampa de panela ou amor da vida. Acho verdadeiramente que não existe uma pessoa certa. Deve haver várias. Tudo é questão de escolha. Eu nunca soube nem diferenciar muito os sentimentos. Na minha cabeça, paixão se confunde com amor, que também se confunde com carinho, desejo, amizade e querer bem. Quando a gente diz amar uma pessoa e a escolhe pra vida toda, acredito que há um encontro de todas essas emoções.

E já dizia minha vó: “Casamento não é mar de rosas.” Existem também os espinhos. Mas quando você ama alguém, você aprende a lidar com o pior dele, para ter o melhor. Ninguém é perfeito e se alguém procura perfeição, minha gente, vai ficar só. Mas se dentro dessa imperfeição existir alguém que se preocupe com você, que faz as pazes minutos depois de uma discussão, que não gosta do filme que você locou, mas assiste pra falar o quão ruim seu gosto é, que deixa você falando sozinha pra não estender uma discussão, mas depois volta como se nada tivesse acontecido, que depois de um mês ainda fala mal daquele filme que você locou, essa é a pessoa perfeita pra você!

Costumo dizer que casar é como comprar um CD: por causa de três músicas boas você tem que levar todas as outras músicas que você não curte. Mas com o tempo você se acostuma tanto a ouvir o CD todo, que você acaba gostando de todas as faixas, até daquela do Luan Santana. E se essa música arranha, você vai sentir falta dela o resto da vida. 

Tudo muda na nossa rotina quando a gente escolhe alguém pra compartilhar uma casa, uma cama e três cachorros. E se aqueles sentimentos que você sentia aumentarem cada dia mais (mesmo com todos os transtornos obsessivos compulsivos... rs) é o grande sinal de que você fez uma boa escolha. 


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