terça-feira, 11 de junho de 2013

Gosto é de música que dá vontade de viver

O que você anda ouvindo no seu dia a dia? Que letra faz seu coração vibrar? Que batida te dá vontade de viver? De pegar uma estrada e ir bem longe olhando para a paisagem? Que música te lembra de um momento ou de uma pessoa?

Eu nunca julguei uma música pelo seu gênero. Não sou do tipo que tem estilo musical preferido, banda ou cantor predileto. Gosto da letra, da batida, da lembrança e da nostalgia que a música pode causar. Não costumo associar música a pessoas. Até porque não quero correr o risco de que estraguem uma música que curto.

Sou do tipo que ouve uma música no repeat até aprender a letra, decorar os tons, as notas. Não importa se é rock, pop, punk, metal, axé, sertanejo, samba, eletrônica. Se me der vontade de viver, já tá na minha lista de favoritas, na playlist do notebook, na mídia do celular, no CD do som do carro e nas frases das redes sociais.

Nunca tive preconceito com estilo musical, até porque isso é coisa de pagodeiro (risos). Mas sou de época. Tem dias que tô pra música clássica: Louis Armstrong, Joe Cocker, Ray Charles, Frank Sinatra. Outros, acordo com aquela vontade de fritar um AC/DC bem alto no som do carro. Às vezes ouço um CD de MPB por semanas. 

Comecei a gostar de MPB em 2006. Nessa época, li um livro chamado Assessoria de Encrenca, da Gilda Mattoso, foi quando conheci melhor Vinícius de Moraes e outros poetas brasileiros. Passei a ler suas poesias e acabei conhecendo melhor a MPB. Aos poucos fui curtindo mais músicas de cantores nacionais, como Caetano, Chico, Tom Jobim, Djavan, Zeca Baleiro, Lenine. Daí pra frente fui me interessando cada vez mais por esse gênero. 

Mas curto um sertanejo também. Não sei identificar as duplas por nome, porque de hora em hora nasce uma nova aqui no Goiás, mas gosto muito de Jorge e Mateeeeeeeeeeeeus. Minha preferência é pelas músicas animadas. Não curto as melosas. Não é que eu goste de tudo. Eu gosto de tudo que me agrada! Não ouço uma música que não curto só para as pessoas me acharem cult. Muito pelo contrário. 

Pra não dizer que não tenho uma preferência, se eu tivesse que escolher um estilo musical para ouvir para o resto da vida, sem poder ouvir qualquer outro, escolheria rock nacional. Porque é um gênero onde conheço bandas que tem CDs que eu ouço completo, sem ter que mexer no controle pra mudar de música, como Engenheiros, Legião, Biquíni, Barão, O Rappa, Titãs, Paralamas, entre outros. 

Curto bastante rock internacional também, como Pearl Jam, The Strokes, Pink Floyd, Nirvana, Metallica, Rolling Stones, White Stripes, Red hot Chili Peppers, Dire Straits, Green Day, Blink 182, entre outros. Acho que herdei esse gosto do meu irmão. Ele sempre ouviu rock, teve banda e cresci ouvindo isso e curtindo bastante.

Sobre os Beatles, não sou nenhuma beatlemaníaca, loooonge disso. Conheci a banda quando iniciei minhas aulas de inglês, pois minha professora gostava de levar musiquinhas deles pra gente completar a letra ouvindo a melodia. A primeira que ela levou foi Help. Passei a gostar depois disso. Mas, além dessa, listei aqui umas 13 obras que curto. E pela história do grupo, meu preferido ficou sendo o George.

Também não curto muito Cazuza. Gosto de algumas músicas dele, mas tomei uma birrinha de tanto ver pessoas fazendo comparações esdrúxulas entre ele e o Renato Russo. Bom, nem preciso falar que sou fã de carteirinha da Legião Urbana, e gosto bastante do mau humor, grosseria e depressão do Renato, porque ele era um cara bem sensível e extremamente inteligente. Dá pra notar nas letras das canções que fazia. Não é aquela felicidade constante forçada que o Cazuza passava em suas letras. Nunca baixei uma música do Cazuza pra ouvir. Mas se tocar, eu canto, danço e sapateio! Porque eu sou assim! 

Como sou uma pessoa que gosta bastante de ouvir música em todo lugar e nunca consegue fazer nada sem um sonzinho bom no ouvido, sempre estou a procura de um novo som no YouTube, ou trocando ideia com amigos que tem mais ou menos os mesmos gostos. Assim, costumo conhecer umas bandas que fazem sucesso lá fora antes de tocar nas rádios e virar versão sertaneja aqui no Brasil. Foi assim com Kings Of Leon, com Foster The People, entre outras. Por agora, ando curtindo bastante Free Energy, ainda é uma bandinha de garagem, mas é o jeitinho de batida que gosto. As letras também são legais. O grupo me fez recordar bastante do Esconderijo, lugar que gostava de frequentar em Goiânia uma época.

Resumindo, sou bastante eclética quando se fala em estilo, banda ou cantor. Mas não deixo de ser seletiva nas canções. Consigo achar uma letra bonita, mesmo que ela seja do Luan Santana. Ou achar uma música péssima, mesmo que ela seja dos Beatles. Dou valor no que a música tem pra me passar, e não no que os outros vão pensar quando me encontrarem cantando freneticamente no engarrafamento da T-7 uma música de Chitãozinho e Xororó. Isso mesmo, Chitãozinho e Xororó! Porque, por mais que você curta um rock alternativo, quando você ouve Evidências, não saber a letra pra cantar bem alto é até falta de respeito. Quem nunca passou uma vergoinha dançando Pitbull parado no sinal?

Mas o importante mesmo é você pegar a música, trazer a música e sentir a música. Se te deu vontade de chorar, de sorrir, de gritar, de viver, é sinal de que foi feita pra você. Ouça!






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