terça-feira, 12 de maio de 2015

Preço da gasolina aumenta e puxa inflação, seguido pelo Kinder Ovo

O título foi pra descontrair. Mas o assunto do momento é a alta dos combustíveis. Muito tem se falado no aumento do preço da gasolina. Nos jornais, nas redes sociais, nos almoços de família e na mesa do bar. Só dá isso. Apesar de inúmeras imagens e memes com a nossa querida (SQN) presidenta da República, recebidas nos grupos do Whatsapp durante semanas, só fui entender o que estava acontecendo após ver uma reportagem sobre o tema em um dos jornais locais. Confesso que nunca fui muito ligada à economia pessoal. Pesquisa de preço nunca foi o meu forte. E, geralmente, não acho nada caro. Para que eu adquira algum produto ou serviço, basta que eu precise daquilo, ou ache diferente, ou bonito, ou cheiroso. Sim, sou consumista!

Posso ter colaborado com a vida de muita gente escrevendo por anos matérias de economia, com títulos “Saia do vermelho”, “Comece o ano no azul”, “Aprenda a economizar na hora da compra”, “Como ganhar seu primeiro milhão”, mas nunca aprendi a lição. Nunca saí do vermelho, nunca entrei no azul, não tenho paciência para orçamentos e não guardo nem rancor, vou guardar dinheiro?
Sou daquelas que sempre após a compra encontra o mesmo produto na próxima loja pela metade do preço. E nem isso me fez criar vergonha na cara e pesquisar antes.

Não pesquisei preço nem pra comprar meu carro, que dirá o do líquido que faz ele andar. Sempre abasteço no primeiro posto que enxergo quando o tanque entra na reserva. E se tem uma coisa que me faz ficar com preguiça, é parar em posto de gasolina. Acho uma perda de tempo pra quem está atrasado e tem que pegar um trânsito nada confortável como o de Goiânia no horário de pico.

Só que na semana passada as coisas mudaram. Eu (que nem fumo, pedi um cigarro) que nunca olhei para o banner de valores na entrada do posto, consegui ficar indignada com o preço da gasolina. Eu nem sei quanto ela custava antes, nem sei quanto custa agora. Mas percebi o aumento. Passei o cartão antes, como sempre faço quando to sem dinheiro em espécie, porque morro de medo de abastecer antes e o cartão falhar e eu perder mais tempo até saber como lidar.

-Passa cem!

Abasteci, liguei o carro e saí do posto. Quando olhei pro painel, o susto. Meu tanque não estava cheio. Longe disso. Faltava um pauzinho inteiro pra chegar lá (tô com preguiça de olhar no Google como chama aquele negócio que mede o nível do combustível). Justo o primeiro “pauzinho”, que é o que mais demora pra cair. Good times, bad times! Deu saudade de quando enchia o tanque com cenzão. Agora, pra completar é cento e pouco. Além de mais caro, ficou até mais feio de pronunciar. Por isso, estou lançando as campanhas: #abaixoaoscentoepouco e #voltacenzão.

Mas, se você não quiser aderir e está, assim como eu, desanimado com a situação do Brasil, apenas vote mais consciente nas próximas eleições. Ou, ao menos, participe de alguma manifestação, exponha sua insatisfação de alguma forma. Vamos fazer alguma coisa pra tentar melhorar este País. Votei no Aécio, mas não acredito que seria diferente, caso ele tivesse assumido o cargo, porque a merda já estava feita. As consequências chegariam de qualquer forma. E nem sei se tirar a presidenta é a solução.

O importante é não ficar parado vendo tudo piorar. Mas que fique claro: esse texto não é sobre política, muito menos sobre minha pouca habilidade com as finanças pessoais. É pelo direito de falar “enche o tanque”, só com cenzão no bolso.

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